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Designers da Virginia Tech desenvolvem kit para conversão de compostos orgânicos em tintas

  • Foto do escritor: Marcus Dohmann
    Marcus Dohmann
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Uma equipe de pesquisadores da Virginia Polytechnic Institute and State University — Virginia Tech desenvolveu um Sustainable Art Painting kit, para crianças, que converte restos de material orgânico gerados por escolas dos EUA, em tinta do tipo aquarela.



Liderada pelo professor assistente de design industrial da Virginia TechYoon Jung Choi, a equipe desenvolveu o kit para lidar com os cerca de 90 bilhões de libras de desperdício de alimentos gerados anualmente pelas escolas dos EUA. O kit contém três caixas de triagem para compostagem e diversas ferramentas que a equipe desenvolveu para converter os restos em tinta do tipo aquarela — "Quase 50 por cento dos alimentos desperdiçados nas escolas dos EUA consiste em frutas e vegetais" — comentou a equipe. "Em vez de tratar esses restos como lixo, nós os víamos como uma fonte inexplorada de pigmentos naturais", continuou. "Ao reaproveitar frutas e vegetais descartados como um recurso valioso, oferecemos uma alternativa sustentável às tintas convencionais e, ao mesmo tempo, capacitamos os alunos a pensar criticamente sobre resíduos e sustentabilidade."



O processo é dividido em três etapas principais: separação do composto, extração dos pigmentos e uso dos pigmentos para criar tinta. A equipe de pesquisa criou lixeiras codificadas por cores para a primeira etapa, que correspondem à cor da tinta eventualmente produzida pelo processo. As lixeiras contêm uma pequena janela para visualizar o conteúdo em decomposição e podem ser conectadas para criar uma estação de coleta maior e modular, se necessário. Depois que os restos são separados, eles são colocados em um becher de vidro borossilicado que imita o mecanismo de uma prensa de café francesa. A água é despejada sobre o composto e, então, o dispositivo é aquecido, o que permite que a água absorva ainda mais os pigmentos naturais extraídos das frutas e vegetais.



Como em uma prensa francesa, os alunos empurram uma peneira de malha para comprimir o conteúdo sólido e separá-lo do líquido pigmentado. Este líquido é então despejado em uma câmara de vidro de borosilicado, onde é atomizado por evaporação sob uma cúpula de vidro. O pigmento concentrado resultante cai em uma paleta de mulling localizada abaixo. Os alunos então misturam o pigmento extraído com goma arábica para criar uma tinta, que pode ser transferida para panelas ou recipientes para uso. A equipe trabalhou com alunos locais do ensino fundamental e médio para projetar a ideia e liderou workshops para orientar outros no processo. As pinturas de alunos foram exibidas em seguida.


“À medida que refinamos e expandimos este programa, prevemos que ele alcance outras escolas, comunidades e educadores, inspirando abordagens criativas para a sustentabilidade além da sala de aula de arte. Ao misturar design, ciência e educação, esta iniciativa capacita os alunos a serem participantes ativos na construção de um futuro mais sustentável e cheio de recursos", comentou a equipe.


Fonte: Dezeen

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